Estima-se que cerca de 40% da população mundial sofram com dor crônica!
Diz-se que a dor é crônica quando, de modo geral, persiste após o período estimado para a recuperação normal de uma lesão.
Fatores de risco para dor crônica:
- Gênero feminino;
- Idade (a prevalência da dor tende a aumentar até aos 60-65 anos);
- Nível socioeconômico e de instrução mais baixos;
- Excesso de peso e obesidade;
- Localização anatômica (as zonas lombar e cervical, a cabeça e os membros são as regiões mais afetadas);
- Ansiedade e transtornos depressivos;
- Desemprego;
- História de acidente de viação.
Quando a dor aguda evolui para o estado crônico, torna-se um problema de saúde - inicialmente a uma escala pessoal, mais tarde a uma escala pública. A dor crônica é causadora de morbidade, absenteísmo e incapacidade temporária ou permanente, gerando elevados custos aos sistemas de saúde, com grande impacto na qualidade de vida do doente e das famílias.
A dor passa a ser o centro de todas as vivências, limitando decisões e comportamentos. Está muitas vezes associada a fadiga, anorexia, alterações do sono, obstipação, náuseas, dificuldade de concentração, entre outros.
Entre as principais consequências da dor crônica destacam-se:
- Incapacidade física e funcional;
- Dependência;
- Afastamento social;
- Alterações na libido;
- Mudanças na dinâmica familiar;
- Desequilíbrio econômico;
- Falta de esperança.